domingo, 27 de junho de 2010

Instituto aponta que desmatamento da Amazônia se concentra em MT
Cuiabá / Várzea Grande, 27/06/2010 - 11:43.

Levantamento divulgado neste domingo (27) pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que faz um monitoramento independente do desmatamento, aponta que em abril e maio de 2010 foram devastados 161 km² de floresta amazônica – o equivalente a mais de cem vezes a área do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Foi registrada a destruição de 65 km² de floresta em abril e de 96km² em maio. Houve uma redução em comparação ao mesmos meses em 2009 (47% em abril e 39% em maio).

O Imazon destaca que a área real pode ser maior por causa da cobertura de nuvens que atrapalha a visibilidade dos satélites. Foi possível monitorar 45% da região em abril e 50% em maio. Foram detectados ainda 16 km² de degradação florestal (destruição parcial da mata) em abril e 48 km² em maio.

Em abril de 2010, o desmatamento ocorreu principalmente em Mato Grosso (59%), seguido do Pará (23%) e Rondônia (10%). O restante ocorreu no Amazonas (6%) e Acre (2%). Em maio, a maior parte da devastação aconteceu no Amazonas (33%) seguido de Mato Grosso (26%), Rondônia (22%), Pará (17%) e Acre (2%).

O instituto destaca que, em abril, a devastação se concentrou na região central de Mato Grosso e ao longo da rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) entre os municípios de Altamira (Distrito de Castelo dos Sonhos) e Novo Progresso.

Em maio, o desmatamento aconteceu mais no sudeste do Amazonas, nos municípios do entorno da BR-364 ao norte de Rondônia e na região central de Mato Grosso.

A maioria do desmatamento em abril -73% - aconteceu em áreas privadas ou de posse. O restante foi registrado em assentamentos de reforma agrária (15%), terras indígenas (7%) e unidades de conservação (5%). Em maio, a maioria - 62% - do desmatamento aconteceu em áreas privadas ou de posse, contra 24% em assentamentos de reforma agrária e 14% em unidades de conservação.

sábado, 5 de junho de 2010

Floresta Amazônica Antigamente


Antigamente a região era um lago mais bonito que a floresta. Mas um monte de árvores queria dominar a região, e numa batalha imensa despejaram a água do lago para fora da região. Então as árvores começaram a discriminar e caçar o que restou do lago. O resto do lago prefere se retirar da Amazónia, formando os rios. As árvores da floresta, por serem muito comilonas, sugaram todos os nutrientes do solo, o deixando miserável.
Como toda floresta tropical, a amazônica se apodrece, vira bosta e depois alimenta de si mesma (o adubo), num ritual extremamente nojento. As plantas só conseguem fazer isso devido a uma adaptação ao ambiente, permitindo-as não sentir nojo ou enjoo quando se alimentam do coco apodrecendo no solo. O solo chega a ser meio pastoso e grudento por causa da matéria orgânica.

Publicado por: Aluska Cantalice.

domingo, 30 de maio de 2010

Google e Petrobras lançam mapa ecológico

O Google, em conjunto com a Petrobras, lançou na web um mapa sobre a biodiversidade da floresta Amazônica.

O mapa mostra uma pequena parte do ecossistema da Amazônia. Pesquisadores, cientistas e estudantes podem, com poucos cliques, conhecer detalhes de cerca de 100 espécies nativas da floresta.

Entre as espécies apresentadas no mapa estão a goiaba de anta, a caroba, o breu, o pará-pará, e animais, como a piaba e o estalador-do-norte.

Os dados do mapa usam as informações do livro Biodiversidade da Província Petrolífera de Urucu. A obra, lançada em 2008, foi produzida por pesquisadores da estatal que estudaram o ecossistema no entorno da petrolífera de Urucu, encravada no meio da selva, em conjunto com outros centros de pesquisa.

A visualização, claro, é na forma georreferenciada, no webware Google Maps e no programa Google Earth. O site inclui ainda links com gravações em vídeos e fotos sobre as expedições realizadas pelos pesquisadores no YouTube, Flickr e Picasa.

Acesse o mapa clicando aqui ou no link: http://www.petrobras.com.br/biomapas.

Brasil é o país que mais causa impacto ao meio ambiente, diz pesquisa

País lidera lista, seguido de Estados Unidos, China, Indonésia e Japão.

Estudo foi feito em universidade na Austrália e publicado no início do mês.


Publicado no início do mês, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, coloca o Brasil no topo de uma lista de países que mais causam impacto ao meio ambiente no mundo.

A pesquisa Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries (Avaliação do Impacto Ambiental Relativo dos Países, em tradução livre) foi publicada no jornal científico PloS One e analisou o estado de degradação do meio ambiente em 171 países. O estudo classificou os países em rankings absolutos e proporcionais.

Diversos fatores influenciaram a medição da lista, como as taxas de desmatamento, poluição do ar e da água e a perda da biodiversidade, além das taxas de emissão de carbono e o número de espécies em extinção. A pesquisa também considerou o crescimento populacional e econômico.

Na lista do ranking que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, sem medir o tamanho dos territórios e a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil aparece no topo da lista como o país que mais causa dano a natureza.

O principal fator que coloca o Brasil nessa posição é o desmatamento. O país é o primeiro no fator de perda de floresta natural e o terceiro em transformação de habitats naturais. O Brasil também é o quarto país com mais espécies ameaçadas e que mais emite carbono na atmosfera, segundo o estudo.

A pesquisa concluiu que países com maior população e fortes economicamente foram os que mais tiveram impacto ambiental absoluto. Brasil, Estados Unidos, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru são os dez países que lideram a lista.

No ranking de impacto proporcional, que considera recursos naturais, o Brasil não aparece entre os 20 primeiros. Cingapura, Coreia do Sul, Quatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrein, Malásia, Filipinas e Holanda são os dez países que lideram a lista.


Fonte: g1.com


Postado por: Felipe Augusto

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ibama bloqueia desmatamento de 11 áreas da Floresta Amazônica.


Uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) interrompeu, nesta semana, o avanço do desmatamento em 11 áreas de floresta amazônica nos municípios de Monte Alegre, Almerim e Prainha, no noroeste do Pará. Pecuaristas já haviam destruído cerca de 2 mil hectares de matas preservadas, o equivalente a 2 mil campos de futebol, para a implantação de pastagens antes da chegada dos fiscais do Ibama.

Os donos das terras terão prazo de cinco dias para apresentar as licenças de desflorestamento ou serão multados em R$ 5 mil por hectare. Os pastos ilegais também serão embargados para permitir a regeneração da floresta. Durante as vistorias, realizadas de helicóptero, os agentes apreenderam três espingardas, seis armas artesanais e uma motosserra.

"Pelo o que vimos nos sobrevoos, essa é uma nova frente de expansão agropecuária no Pará, pois todas as áreas desmatadas estavam com pastagens em fase de implantação. E a maioria dos fazendeiros não vive na propriedade, mas vem de fora para 'conquistar' a terra", afirmou o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama, Givanildo dos Santos Lima.

Os fiscais chegaram na região na segunda-feira, para fazer o monitoramento aéreo dos focos de desmatamento revelados pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real, do Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O programa é responsável pelo monitoramento da Amazônia Legal.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Atual situação da Floresta Amazônica

PARABÉNS "AMAZÔNIA PARA SEMPRE"

Na última quinta feira, dia 04 de junho, conseguimos finalmente cumprir nosso objetivo.

Fomos recebidos em audiência pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva a quem tivemos a honra de entregar as 1.117.993 assinaturas colhidas até o momento pelo nosso movimento.



Na ocasião estivemos acompanhados pelos senadores Ideli Salvati, Cristovam Buarque e Renato Casagrande, presidentes das Comissões de Mudanças Climáticas, Direitos Humanos e Meio Ambiente.

Levamos a esse encontro, como representação de todas as assinaturas, a carta manifesto assinada pelo Rei Pelé, carta esta que também foi assinada pelo Presidente.

Queremos agradecer a todos os brasileiros que contribuíram para que esta entrega se realizasse. A cada um que assinou nosso manifesto, a cada um que nos ajudou a colher as assinaturas, àqueles que divulgaram nossa causa, enfim, a todos que de uma maneira ou de outra estiveram ao nosso lado nesta luta.

Luta que continua, pois, como deve ser do conhecimento de todos, várias medidas que representam um retrocesso enorme em nossa política ambiental estão tramitando. E são essas medidas que nos fizeram, juntamente com as assinaturas, entregar ao Presidente Luis Inácio Lula da Silva, uma carta de intenções, que reproduzimos abaixo.

Fonte: http://www.amazoniaparasempre.com.br/

Pulbicado por: Aluska Cantalice

sábado, 22 de maio de 2010

Fiscais flagram 2 mil hectares de mata destruída para fazer pastagens no PA


Fiscais do Ibama encontraram nesta semana 11 focos de desmatamento na região da Calha Norte, no noroeste do Pará, preparados para a implantação de pastagens. Quando o corte foi identificado, cerca de 2 mil hectares de mata já haviam sido derrubados. A ação ocorreu nos municípios de Monte Alegre, Almerim e Prainha
De acordo com o Ibama, os proprietários das terras terão cinco dias para apresentar licenças de desflorestamento e evitar multas, que devem ser de R$ 5 mil por hectare derrubado. A instituição afirmou que os pastos ilegais serão embargados para permitir a regeneração da floresta.

Postado por: Marina Maciel
fonte:http://www.globoamazonia.com/

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Floresta Amazônica- Bem precioso

A Floresta Amazônica é um bem muito preciso, temos o conheçimento disso, afinal sabemos que ela é o pulmão não apenas do Brasil mas também do mundo.
Ela não pode deixar de existir de forma alguma, a grande Diversidade de animais, plantas, de vida existentes nela são muitos e de grande importância para todos nós.
Trate a Floresta Amazônia como sua própria vida, assim como não queres que sejas maltratado não maltrate a Floresta, assim como tens cuidado com sua vida, cuide da Floresta.
E se você ver alguém desmatando,fazendo queimadas DENUNCIE!!!
Lembre-se que devemos tratar a Floresta como nossa vida, e é nossa vida que está sendo destruída.
Por : Desireê Nicole

♫Nas matas, rios, Floresta Amazônica,
A natureza em meio à destruição.
O brilho do sol não mais encanta,
Em resposta a poluição.

Vida, missão; amor é se unir,
Para a Amazônia florir.
Nos igarapés, os peixes são vis,
A vida deve brotar neste chão.

A natureza chora pela desmatação.
Respeite os índios sem nação.
O manto negro, um sonho no fim;
Seus filhos a Terra herdarão.

O pranto da mata chega até os céus,
Dos olhos cegos de quem tudo vê.
Os mapas da Terra se consumirão
No fogo gerado pelas mãos. ♫
Compositor: Charles Daniel

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Biodiversidade amazônica

A biodiversidade amazônica ainda reserva muitos segredos desconhecidos da humanidade. As florestas da região concentram 60% de todas as formas de vida do planeta, mas calcula-se que somente 30% de todas elas são conhecidas pela ciência.
Quantos segredos e novas espécies de peixes, pássaros, bichos ou microrganismos ainda desconhecemos? Os animais são um capítulo à parte: dezenas de espécies de primatas encontram abrigo na densa vegetação amazônica. A origem da biodiversidade é explicada atualmente pela teoria dos refúgios, na qual grupos de animais ficaram isolados em ilhas de vegetação e foram sofrendo um processo de especialização.
A medida que as ilhas voltaram a se agrupar em uma única e imensa área verde, a base da diversidade florística e animal já estava formada. A Amazônia conta com mais de 3 mil espécies só de árvores, imersas na fragilidade dos ecossistemas. Árvores gigantescas - algumas com mais de 50 m de altura - vivem basicamente do húmus resultantes da vegetação em decomposição. Da variedade total de espécies animais, vegetais e das propriedades biomedicinais ainda se sabe pouco. Estima-se que a diversidade de árvores na Amazônia varia entre 40 a 300 espécies diferentes por hectare.


Postado por: Felipe Augusto

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Floresta amazônica pode ser reduzida à metade até 2050, diz pesquisador

Previsão considera desmatamento, queimadas e emissão de gases-estufa. Se 50% da mata for destruída, podem surgir savanas tropicais. [Lucas Frasão Do Globo Amazônia, em São Paulo].

A combinação de queimadas, desmatamento e emissão de gases causadores do efeito estufa pode reduzir a Amazônia a 50% de seu tamanho original até 2050, ou a 20% até 2025. Esta é uma das conclusões do estudo desenvolvido pelo pesquisador Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), que deve ser publicado ainda neste semestre na revista científica PNAS.

A pesquisa analisa os impactos ambientais decorrentes das mudanças climáticas na vegetação da América do Sul. E a Amazônia possui papel central nessa discussão, porque deve ser um dos principais biomas a sentir os efeitos do aquecimento global. Sujeita a diferentes forças ambientais, como as queimadas e o uso de terra para agricultura, a vegetação da Amazônia ajuda a manter o equilíbrio climatológico em todo o mundo.

A ação do homem pode acelerar o processo de mudança na vegetação da Amazônia, de acordo com Sampaio. "Se a floresta amazônica continuar a diminuir, as regiões Sul e Sudeste do Brasil deverão receber menos umidade. Se diminuem as áreas de preservação ambiental, as terras ficam mais vulneráveis às queimadas. Territórios secos ficam mais secos ainda", diz o pesquisador.

Segundo a pesquisa, o efeito da redução da floresta torna-se mais evidente quando mais de 40% do bioma já estiver desmatado. Os principais impactos do desmatamento no clima da Amazônia ocorreriam nas áreas central e leste da floresta.

O estudo estima que as piores consequências seriam na porção leste, em que existe tendência maior de desmatamento neste século. As mudanças no clima da região incluem aumento da temperatura do ar e diminuição na ocorrência de chuvas.

O estudo também mostra que a floresta amazônica poderia ser substituída aos poucos por savanas tropicais, o que ocorreria após o desmatamento ser superior a 50%, quando acelera a relação entre desmatamento e desertificação do solo. Essa condição teria reflexos em outros biomas, favorecendo a transformação da caatinga do Nordeste em deserto.


Fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1586832-16052,00-FLORESTA+AMAZONICA+PODE+SER+REDUZIDA+A+METADE+ATE+DIZ+PESQUISADOR.html